Abertura do Ano Jubilar na Diocese de Corumbá

No dia 29 de dezembro, a Diocese de Corumbá deu início ao Ano Jubilar, com uma celebração marcante e cheia de fé. A missa de abertura foi presidida por Dom Francisco Biasin e teve início na Comunidade Nossa Sen

hora de Caacupê, onde os fiéis participaram dos ritos iniciais.

Em seguida, uma fervorosa e animada procissão percorreu as ruas da cidade, conduzida pelo Crucifixo do Jubileu, símbolo central dessa celebração. Os fiéis, com cânticos e orações, caminharam em um espírito de unidade e esperança até a Catedral Nossa Senhora da Candelária, para diante da Catedral, ter a abertura solene das portas da igreja, um gesto carregado de significado espiritual.

Durante a homilia, Dom Francisco destacou o lema que inspira este Jubileu: “Peregrinos da Esperança”. Ele convidou todos a viverem este tempo especial como uma oportunidade de aprofundar a fé e fortalecer os laços comunitários. O jubileu segue a experiência antes mesmo da bíblia, já que era um costume semita que a cada 50 anos permitia o perdão das dívidas e das faltas.  A tradição cristã a absolveu e vêm aprimorando ao longo da história. Dom Francisco enfatizou que o Jubileu também é uma ocasião para experimentar a graça das Indulgências Plenárias, um tesouro espiritual da Igreja Católica que renova a comunhão com Deus e com a comunidade.

O que são Indulgências Plenárias?

As indulgências plenárias são um dom espiritual concedido pela Igreja, por meio do qual os fiéis podem obter o perdão total das penas temporais dos pecados já confessados. Embora o sacramento da Confissão nos reconcilie com Deus, as indulgências ajudam a reparar as consequências espirituais do pecado, preparando-nos para a santidade e a união plena com Deus.

Como obter uma Indulgência Plenária neste Jubileu?

Durante o Ano Jubilar, os fiéis têm a oportunidade especial de receber indulgências plenárias ao cumprirem as condições estabelecidas pela Igreja. Para obtê-las, é necessário:

1. Passar pela Porta Santa ou Porta Jubilar: No caso da Diocese de Corumbá, a entrada pela Porta da Catedral Nossa Senhora da Candelária, do Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, Santuário Nossa Senhora dos Remédios e da Matriz Imaculada Conceição de Maria em Albuquerque.
2. Sacramento da Reconciliação: A pessoa deve confessar os seus pecados, buscando reconciliação e graça.
3. Comunhão Eucarística: Participar da Santa Missa e receber a Eucaristia, demonstrando plena comunhão com Cristo.
4. Oração pelas intenções do Papa: Rezar pelo Santo Padre e suas intenções universais, como um gesto de unidade com toda a Igreja, sugere-se um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Credo.
5. Arrependimento sincero: É essencial estar livre de qualquer apego ao pecado, mesmo venial, para que a indulgência seja plena.

Reflexão do Jubileu

Dom Francisco fez questão de lembrar que este tempo não se limita a ritos ou celebrações, mas é um convite a viver uma experiência mais profunda de vida cristã, baseada na caridade, na comunhão e no encontro com os mais necessitados. “Que este seja um tempo de maturidade na fé, no amor ao próximo e na prática das boas obras, vividas com verdade e afeto”, ressaltou.

A celebração foi um marco de fé e comunhão, abrindo as portas para um ano de renovação espiritual e vivência mais intensa da fraternidade cristã. O Ano Jubilar promete ser um tempo de peregrinação, caridade e esperança para toda a Diocese de Corumbá.